segunda-feira, 13 de abril de 2009

É, É, É, É, BOTAFOGO !

É, É, É, É, BOTAFOGO
E QUEM NÃO É
PODE VIRAR
QUE DÁ PRAZER.

O BOTAFOGO
SEMPRE ABATE A QUALQUER OUTRO
ESTAMOS LOUCOS
PARA VENCER.

BOTAFOGO É TIME FORTE
SEMPRE HÁ DE SER
É TIME FORTE
E QUEM QUIZER PODE ROER.

SOU BOTAFOGO
BOTAFOGO
ATÉ MORRER.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Camarão gigante da Malásia é atração culinária em Santo Amaro

Em Santo Amaro, camarão gigante da Malásia é atração culinária lucrativa e passa a ter o nome da cidade.

Carolina Mello
Da equipe de O Imparcial


Zezinho já viu pescarem no Rio alegre camarão "do tamanho de uma pessoa".



Parece conversa de pescador, mas é verdade. Nas águas doces do município de Santo Amaro, pode-se capturar um camarão de garras azuis parecido com uma lagosta, com cerca de 30cm de comprimento e pesando até 500g. Desde que começou a ser pescado, há aproximadamente seis anos, o camarão gigante da Malásia suscita versões sobre a causa de sua proliferação livre na região dos Lençóis. Nesse meio tempo, vem sendo incorporado a dieta e a economia local, a ponto de nativos já se referirem a ele como “camarão de Santo Amaro”.

A versão mais conhecida entre os santamarenses é de que o crustáceo teria escapado de um viveiro da cidade vizinha Humberto de Campos, e chegado à Santo Amaro pelas águas do rio Alegre. Outros acreditam que o viveiro deveria existir ali, em seu município.

As explicações, embora coerentes, já começam a ser desacreditadas entre aqueles que mais lucram com o gigante da Malásia. Um deles é José Piedade Medeiros, 65, o Zezinho do Camarão. Pescador aposentado, Zezinho hoje tira sustento da revenda de peixes, mas principalmente do camarão do Malásia.
Para ele, as teorias criadas para explicar a origem do fenômeno na região pouco interessam: o importante é que o crustáceo foi pescado, a primeira vez, em sua cidade natal.

“Estão até dizendo que a gente deveria chamar de “camarão de Santo Amaro”, porque esse camarão começou a dar foi aqui”, diz Zezinho, que reitera.

“E essa conversa de que ele veio de Humberto de Campos, eu não sei disso não. Taí a minha mulher que é de lá, e nunca ouviu falar de nenhum viveiro de camarão da Malásia por lá”, diz o revendedor.

Histórico do gigante
“O primeiro camarão que a gente pescou aqui era do tamanho de uma pessoa”, conta Zezinho do Camarão, e conserta: “do tamanho, assim, com as garras estiradas pra cima”.

De acordo com Zezinho e relatos de outros pescadores de Santo Amaro, o camarão da Malásia começou a aparecer nas águas do rio Alegre por volta de seis anos atrás. Apesar de considerar o bicho genuinamente santamarense, Zezinho confessa que o gigante da Malásia pode ser encontrado em maior quantidade no povoado Caeté, do município vizinho Primeira Cruz, nas águas do Marciano, um afluente do rio Alegre.

Ainda segundo relatos de pescadores, a incidência do camarão azulado nas redes começou a aumentar de uns quatro anos para cá. O camarão pode ser pescado no lago de Santo Amaro, irrigado por águas do rio Alegre, e também em águas doces de Humberto de Campos.

Em Santo Amaro, o crustáceo é atrativo turístico servido em restaurantes e pousadas.
Uma porção com 10 camarões custa, em média, R$ 50. A receita mais servida é a do camarão frito, temperado com sal e limão. Durante o período chuvoso, o quilo do camarão é vendido a R$ 15, e a unidade por R$ 3, no centro de Santo Amaro. Na estiagem das chuvas, o preço sobe para R$ 20 o quilo e R$ 5 a unidade.

A diferença de preço tem haver com o tamanho do camarão, de acordo com Zezinho. “Quando chove menos o camarão é mais graúdo”, comenta.

Da Malásia para a Baixada
Nem mesmo especialistas do estado tem a explicação para a origem do camarão da Malásia nas região dos Lençóis. Porém, estudos comprovam a existência do animal em outra parte do Maranhão. De acordo com o limnologista Cláudio Urbano Pinheiro, da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), que tem pesquisa sobre a incidência de camarão gigante da Malásia no município de Penalva, na Baixada Maranhense, não há como precisar a causa que levou o crustáceo para as águas maranhenses.

Tanto pode ter sido por disseminação acidental, através de criadouros particulares em açudes que tenham “sangrado” para igarapés, ou por uma necessidade do crustáceo de procriar em água salobra, típica de estuário (região intermediária entre mar e rio), com possível migração para rios e lagos. De acordo com Cláudio Urbano, os relatos de pescadores da Baixada apontam incidência do gigante da Malásia há pouco mais de 10 anos.

O limnologista afirma que, inicialmente, o camarão só era encontrado no lago Cajari, de água mais turva, mas hoje pode ser pescado em mais três lagos da região, de águas mais claras. Para ele, o fato pode indicar que o animal está se adaptando as condições do ambiente.

“Hoje o gigante da Malásia está muito disseminado”, afirma Urbano, que reitera: “O que não quer dizer que ele tenha a mesma origem em todo o litoral maranhense”.

Um estudo mais recente, realizado no ano passado realizado na Ufma pelo limnologista Raimundo Nonato Piedade Junior, indica ainda que embora o gigante da Malásia tenha características predadoras, não há sinais de que ele venha a causar desequilibrio aos biomas onde é encontrado, na Baixada Maranhense.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Raposa - Maranhão

Raposa fica a 28 quilômetros do centro de São Luís. Possui cerca de 25 mil habitantes e abriga uma das maiores colônias de pesca do Maranhão. O povoado surgiu a partir dos anos 50, e começou a se desenvolver com a chegada de pescadores cearenses oriundos do município de Acaraú-CE, que trouxeram consigo suas mulheres rendeiras, seus costumes, e a esperança de dias melhores. Isto garantiu ao local as principais características da atual fonte de renda da comunidade: a pesca, a renda de bilro e o turismo. Singelas palafitas da Rua Principal – Corredor da Rendeira, foram transformadas em pequenas lojas de artesanato, onde são comercializados: toalhas de mesa, panos de prato, passadeiras, saídas de praia, chapéus, cortinas, além de uma série de outros artefatos confeccionados em renda de bilro, pacientemente tecidas em almofadas de renda, por mulheres de pescadores. Tradição passada de mãe para filha. Raposa é reconhecida por muitos por possuir alguns dos melhores locais da ilha de São Luís para saborear as delícias do mar. Degustar os pratos à base dos frutos do mar é tarefa obrigatória para quem reside em São Luís ou está de passagem pela Capital Maranhense.
Atrações naturais oportunizam o ecoturismo, turismo de sol e mar e turismo de pesca artesanal. Os coloridos barcos de pesca enfeitam os principais portos do município, além de seu porto principal. Na outra margem, a virgem e paradisíaca Praia de Carimã, considerada uma das mais bonitas da ilha de São Luís, repleta de dunas e lagoas, com aproximadamente 15 km de extensão. Destacam-se no município as praias naturais e sem infra-estrutura, entre elas Pucau, Primirim, Farol (com acesso pelo povoado de Araçagi).
Navegar de barco pelos igarapés e tomar banho nas mornas águas de Itaputíu, Visita a fazenda de criação de ostras, a Ilha de Curupu, e os Currais de pesca artesanal, acompanhados de condutores locais, é tarefa obrigatória para quem deseja visitar o município.
Edson Duarte